Há
muito que as ideias estavam a amadurecer na minha cabeça. A ideia de após a
licença de maternidade solicitar à empresa trabalho em part-time (com a devida
redução salarial claro) para poder gozar esta ultima maternidade (assim o
espero). Aproveitar desta vez o tempo para ver a interacção entre os 2 irmãos.
Aproveitar ao máximo esta ideia de mãe de dois.
Tinha
pensado muito nisso. Queria muito, mas pensava na vida em Angola. No team-work
entre mim e o G idealizado há 6 anos. Na equipa que formamos e que não queria
quebrar. Pensava nos nossos objectivos e isso passava por trabalhar.
Hoje
ao pequeno-almoço tive o meu momento de felicidade desta gravidez. Quando ele
sugeriu para bem da família e da nossa felicidade como pais abdicarmos de parte
do salário (neste caso o meu) durante 1 ano para eu poder usufruir do papel de
mãe a quase tempo inteiro que nunca tive. Para poder aproveitar as gracinhas
deste ultimo bebé que habitará na nossa casa. Para termos jantares a tempo e
horas, tempo para retiros espirituais e/ou aventureiros. Para dar uma de mãe
preparadora de picnics à sexta-feira à
tarde e podermos zarpar sem destino assim que o relógio der as 17:00.
E mais
uma vez, sem falarmos e sem debatermos este assunto, os nossos corações
encontraram novamente o mesmo caminho, as mesmas decisões. As decisões que
tomamos juntos há 13 anos e que nos tornaram o que somos hoje. Uma
equipa. E que grande equipa que nos tornámos.
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