terça-feira, 20 de março de 2012

Mundo na palma da mão

Ontem mentalmente fiz uma lista com as cidades onde ainda gostava de viver. Não apenas visitar, mas viver. Fosse por um mês ou por anos não interessa. Países onde queria viver e conhecer a cultura, os hábitos, os costumes e a alimentação. Em miúda tinha 5 países em 5 continentes.

África/Moçambique - América/USA - Oceânia/Austrália - Ásia/Japão - Europa/UK

Agora olho para a lista e ela cresceu. Temos lugares como Namíbia, Zâmbia, Botswana, Singapura, Malásia, Brasil, China, Maurícias, Itália, Alemanha, a juntar aos 5 destinos originais.

Angola não foi mencionada mas apesar de inicialmente não estar contemplada agora percebo que tinha mesmo de ser o primeiro sítio, o nosso primeiro poiso.

Será que a vida nos vai dar a oportunidade de viajar e poder ter o privilégio de sermos uma parte do mundo? Tivemos a sorte de ter uma filhota ainda mais aventureira que nos e que se sente melhor no ar do que em terra.

Angola em Imagens



O por do sol de uma das janelas da sala. Aqui o céu parece sempre pintado a aguarela e nem com o cinza escuro das nuvens que ameaçam a cidade, a paisagem deixa de ser bela.

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segunda-feira, 12 de março de 2012

O colo que não te dei

Estou aqui com um aperto no peito depois de ler o artigo da jornalista Sónia Morais Santos da Noticias Magazine.
Ela escreve bem que se farta, mas estes temas dão cabo de mim. Deixam-me no chão. Chama-se "O colo que não te dei"  e ninguém nunca na vida deveria ter de passar por uma situação destas, muito menos uma mãe.

Angola em Imagens

O nascer do sol purpura das terras do café

Este foi um dos primeiros a que assisti. Lindo que só ele. Ficamos com a respiração suspensa a admirar a paisagem e a perguntar como é possível o céu ter tanta cor.
Tive de sair do carro, sentir os primeiros raios de sol na minha cara, sentir-me ser beijada pela brisa com cheiro a manga e café. Um bafo quente que nos aquece a alma e o coração. Um bafo que só se sente aqui em Africa, e do qual já vi muitas pessoas em Portugal a chorar de saudade.

A vida numa caixa

Quando guardamos a vida numa caixa, arriscamo-nos a perde-la e com ela vão informações e memórias importantes, algumas mesmo impossíveis de recuperar.

No final do ano passado roubaram-me o disco externo. Não o perdi. Estava na MEU gabinete em cima da MINHA secretária. Trabalho interno ou externo não sei, mas ainda hoje estou a contar o prejuízo.

Felizmente as fotos salvaram-se porque tinha outro back-up. Agora documentos em que já trabalhava há um ano nunca mais verão novamente a luz do dia. E isso irrita-me. Apesar das recompensas de 20.000, Kwanzas (200 USD) e promessas de não castigar ninguém, o disco não apareceu.

E eu fico bloqueada sempre que me lembro de um e mais outro ficheiro que lá estava armazenado e que nunca mais voltará a ser o mesmo, por muito que eu tente.





domingo, 11 de março de 2012

Ser pai é

Não gostar de trabalhos manuais, mas mesmo assim acordar cedo ao domingo para ajudar a cria a fazer o trabalho para o Dia do Pai.



quarta-feira, 7 de março de 2012

Voltas


Às voltas com a roupa, com as possibilidades de remodelação do Porto de Abrigo. As voltas no escritório. Nem de perto nem de longe imaginam como isto está desorganizado. E o que é que a família mwangolé fez? Pois que foi acampar e jiboiar na praia com os amigos e gozar o dolce fare niente. E ainda a ponderar entrar tudo no carro hoje às 20 e fazer 300 km para ir passar o Dia da Mulher à fazenda dos amigos. A ver vamos se não apagamos antes.