Depois de ler um post da coco
aqui á uns dias, percebi que tipo de amor sinto pela M. Até ao nascimento da
Matilde tinha uma amor de irmã! Um amor incondicional, cúmplice que me levava a
dar tudo por ela, a esconder as asneiras dos pais, a arranjar 1001 motivos para
as chegadas tardias, para os deslizes, para os stresses. Era a minha manuxa,
que eu vi crescer e que partilhou o quarto comigo durante 8 anos (depois
mudamos de casa)! Quando a Matilde nasceu eu conheci outro tipo de amor. O amor
de mãe. Aquele que a minha mãe sempre me disse ser incapaz de explicar. E que
como alguém tão bem descreveu "é apenas o nosso coração a bater fora do
nosso peito". Foi ai que percebo que metade de mim amava e ama a M como Irmã
e a outra metade ama como Filha. É por isso que cada vez que me pede ajuda pra
sair, eu ajo como Irmã e ajudo-a a arranjar 1001 estratagemas para sair. É por
isso que quando pede coisas emprestadas eu empresto. É por isso que sou a
companhia para os bons e maus momentos. Depois há os momentos que sou Mãe dela.
Que detesto as más notas (felizmente são poucas e raras). È por isso que morro
de desgosto quando ela diz que me odeia e queria que eu morresse (eu também sei
que é da boca pra fora). É por isso que lhe dou na cabeça quando a vejo fazer
merdas. E é por isso que sonho com o futuro dela, que anseio pelas suas vitórias
e com o seu sucesso, assim como sonho com o da Matilde. Também amo o meu irmão.
Mas é tão diferente. Apesar de igualmente forte. Ele é o meu pilar! Aquele que
mata meio mundo se esse meio Mundo tentar lixar a minha vida!
Amanhã a minha irfilha atingirá a sua 2ª maioridade.
Entra definitivamente com os 2 pés na idade adulta.
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